Conheça as principais tendências das construtechs em 2024.
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O mercado de construtechs no Brasil vem apresentando uma evolução significativa em 2024, evidenciando o crescimento e a inovação tecnológica no setor de construção civil.
Com o aumento da demanda por digitalização e otimização de processos, as construtechs estão ganhando espaço e oferecendo soluções inovadoras que abrangem diversas áreas, desde o planejamento e a gestão de obras até a implementação de tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial (IA).
Este artigo explora o cenário atual das construtechs, suas principais categorias, o papel das tecnologias aplicadas e o panorama de investimentos no setor.
Em 2024, o número de construtechs no Brasil continua a expandir, com startups ativas oferecendo soluções que atendem às necessidades crescentes da construção civil.
Atualmente, o ecossistema é composto por 253 startups ativas, das quais 70% têm como público-alvo o mercado B2B.
Essa predominância reflete o foco das construtechs em apoiar empresas de construção e empreendimentos imobiliários na transformação digital, utilizando ferramentas que melhoram a eficiência, reduzam os custos e aumentam a produtividade.
A maturidade das startups varia, sendo divididas em quatro grupos principais: nascentes, emergentes, estáveis e disruptoras. Esse espectro de maturidade indica que o setor de construtechs é dinâmico, abrangendo desde empresas que ainda estão em fase inicial até aquelas com operações mais maduras e consolidadas.
De acordo com o relatório, 38% das construtechs estão na categoria de startups nascentes, demonstrando que há um grande potencial de crescimento no setor, impulsionado pela inovação.
O mapeamento das construtechs abrange 24 categorias distintas, cada uma com foco específico nas necessidades do mercado. Entre as principais categorias estão:
Essas categorias representam áreas críticas dentro do mercado de construção, onde a tecnologia pode ser uma aliada para enfrentar os desafios de prazos, orçamento e complexidade de projetos.
Além disso, categorias como “Segurança no Trabalho” e “Inspeção e Monitoramento” são fundamentais para melhorar as condições de segurança e conformidade no setor.
A transformação digital é um ponto central para as construtechs, com um foco crescente na aplicação de tecnologias avançadas.
Entre as tecnologias mais utilizadas estão dashboards, data analytics, APIs e bancos de dados. Essas ferramentas facilitam a integração entre diferentes sistemas e permitem a análise em tempo real, fornecendo insights valiosos para gestores e engenheiros.
A Inteligência Artificial (IA) é um destaque no setor, aplicada em 25 startups que utilizam a tecnologia para tarefas como planejamento e gestão de obras, manutenção preditiva e construção inteligente.
O Building Information Modeling (BIM) também é amplamente utilizado para criar modelos digitais detalhados de construção, permitindo um planejamento mais preciso e colaborativo entre diferentes equipes.
Essas tecnologias possibilitam que as construtechs atendam demandas específicas do setor de construção, como redução de resíduos, otimização de materiais e melhoria da eficiência energética.
Além disso, contribuem para uma gestão mais eficiente, com processos bem definidos e comunicação aprimorada entre equipes.
O mercado de construtechs vem atraindo investimentos significativos, refletindo o crescente interesse dos investidores por soluções que otimizem a construção civil. Segundo o relatório, as categorias que mais captaram investimentos em 2023 incluem startups focadas em gestão de obras, inspeção e monitoramento, e segurança no trabalho.
Esses investimentos ajudam as construtechs a expandirem suas operações e a aprimorarem suas soluções, fortalecendo sua posição no mercado.
Além disso, o setor de construtechs no Brasil enfrenta desafios que também afetam os investimentos, como a resistência de profissionais e empresas à adoção de novas tecnologias.
Esse fator, aliado ao alto custo de implementação de tecnologias avançadas, ainda limita a adesão de pequenas e médias empresas.
Contudo, o potencial de retorno sobre o investimento para construtoras e empreiteiras que adotam soluções tecnológicas é promissor, especialmente em áreas como controle de custos e cumprimento de prazos.
Apesar dos desafios, as oportunidades para as construtechs no Brasil são vastas. A digitalização é uma tendência inevitável, e as startups que aplicam IA, BIM e data analytics estão bem posicionadas para liderar essa transformação.
A demanda por soluções que promovam a sustentabilidade e a eficiência no uso de materiais e no consumo de energia também impulsiona a inovação no setor.
A resistência à adoção de tecnologias e o perfil conservador da construção civil no Brasil exigem que as construtechs busquem estratégias que facilitem a transição digital, oferecendo treinamentos e suporte contínuo para reduzir a curva de aprendizado e conquistar a confiança dos profissionais do setor.
Dessa forma, startups que conseguem alinhar inovação tecnológica com suporte ao cliente tendem a ter maior sucesso e adesão.
Em conclusão, o cenário das construtechs no Brasil em 2024 demonstra um mercado em rápida expansão e com grande potencial de inovação.
A Liga Ventures, através de sua plataforma Startup Scanner, segue contribuindo para o desenvolvimento e a visibilidade desse ecossistema, ajudando construtechs a conectarem-se com corporações e investidores, além de fornecer dados atualizados sobre o setor.
As construtechs desempenham um papel crucial na modernização da construção civil, possibilitando maior eficiência, segurança e sustentabilidade nos projetos.
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