Confira os 10 aprendizados compartilhados pelo Itai Green sobre inovação aberta no South Summit Brazil 2024.
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Nós, da Liga Ventures, já te contamos “porque inovar (com startups) é urgente”. E na edição do South Summit Brazil 2024, Itai Green, founder e CEO da Innovate Israel, especialista em inovação conhecido mundialmente, reforçou alguns aprendizados e boas práticas de inovação aberta.
Nos últimos anos, foi verificada uma tendência de desaceleração no ritmo de crescimento na economia brasileira e isso só reforça aquela expressão que você já deve ter escutado: “o melhor momento para inovar é nos momentos de crise”. Logo, na condição de um grande incentivador da nova economia, Green nos convida a olhar com intencionalidade para as relações com startups.
Ele também reforça que mapear e colaborar com startups é essencial para fazer inovação com resultado. Um exemplo disso na Liga é a Startup Scanner, nossa ferramenta de busca de startups, que existe para te ajudar a encontrar e identificar oportunidades no Brasil e América Latina de maneira rápida e precisa.
A seguir, você vai ver 10 aprendizados compartilhados por Itai Green sobre inovação aberta no South Summit Brazil 2024.
O compromisso com a inovação deve ter os C-levels e os membros do conselho de uma organização como guardiões. Quando os líderes executivos estão verdadeiramente comprometidos com a inovação, isso cria um ambiente propício para o crescimento e a sustentabilidade a longo prazo da empresa. #cultura
2. Ter um líder de inovação como ponto central
Aqui na Liga chamamos essa figura de Sponsor, essa pessoa é chave para ajudar a impulsionar uma cultura inovadora e garantir que as ideias sejam transformadas em soluções concretas a partir do relacionamento com startups. Este papel desafia a organização a pensar de forma diferente, a explorar novas oportunidades e a enfrentar os desafios com criatividade e resiliência. #cultura
3. Desafios claros e atualizados
É importante definir claramente os desafios da empresa, comunicá-los de forma ampla no ecossistema empreendedor, estabelecer processos transparentes de seleção e avaliação de propostas e garantir uma abordagem colaborativa e aberta ao trabalhar com os parceiros selecionados. Essa abordagem pode levar a resultados significativos em termos de inovação, crescimento e vantagem competitiva para a empresa. Aqui na Liga ajudamos as organizações neste ponto através das nossas soluções: Liga Match, Scouting de startups, #deuLiga
4. Líderes motivados pelo medo de perder oportunidades
Olhar para inovação como prioridade e ter a curiosidade e a motivação para evitar perder oportunidades (FOMO – Fear of Missing Out) são fatores-chave que aumentam as chances de sucesso de uma organização. Quando gestores e colaboradores demonstram essas características, eles estão mais inclinados a abraçar a mudança, experimentar novas ideias e buscar constantemente maneiras de melhorar e se adaptar.
Por outro lado, lideranças com uma mentalidade de “Not Invented Here” (NIH), que resistem a ideias e soluções externas, representam um risco significativo para o futuro da organização. Essas pessoas acreditam que apenas as soluções desenvolvidas internamente são válidas e eficazes, ignorando o potencial de inovação e aprendizado que pode advir de fontes externas. Isso pode levar a uma estagnação e falta de adaptação às mudanças do mercado, deixando a organização em desvantagem competitiva. #cultura
5. Colabore com as startups de maneira intencional e eficaz
Colaborar com startups e compreender o ecossistema em que elas operam é uma estratégia poderosa para impulsionar a inovação e a competitividade de uma organização. #colaboração
6. Trate as startups como parceiras
Tratar as startups como parceiras estratégicas, em vez de simplesmente fornecedores, é fundamental para estabelecer relações de longo prazo e criar um ambiente propício à inovação. As startups muitas vezes possuem recursos limitados, mas têm um potencial significativo para oferecer soluções criativas e disruptivas para desafios específicos enfrentados pela corporação. #colaboração
7. Inovação precisa de investimento
A valorização financeira das startups é essencial para promover um ecossistema saudável e sustentável. Reconhecer o valor das startups e demonstrá-lo monetariamente é fundamental para incentivar o empreendedorismo, atrair investimentos e impulsionar o crescimento e a inovação.
8. Não se apegue apenas ao ROI se deseja resultados reais. Se preocupe em fazer POCs
Entender que o retorno sobre investimento (ROI) pode não ser imediato nos primeiros dois anos ao promover a inovação é uma abordagem prudente e estratégica. De fato, o foco inicial deve ser na transformação do DNA da empresa e na criação de uma cultura de inovação que promova uma constante atualização e adaptação às mudanças do mercado.
“MMMMMMMMMMVPS!” É preciso fazer experimentações para medir resultados reais e uma boa gestão de inovação aberta permite que isso aconteça em um ambiente seguro.
“PoCs” e “MVPs” são dois conceitos importantes no contexto da inovação e do desenvolvimento de produtos. Ambos são usados para validar ideias, testar hipóteses e minimizar riscos antes de lançar um produto ou serviço no mercado. #inovaçãocomresultadoreal
9. Equity? Bom para quê? Seja justo e valorize o trabalho das startups
Em um relacionamento entre uma corporação e uma startup, é fundamental que ambas as partes percebam um valor justo e equitativo na parceria (“win-win”). Quando uma corporação busca obter porcentagens gratuitas ou vantagens unilaterais da startup, sem oferecer um valor significativo em troca, isso pode criar um desequilíbrio na relação e levar a consequências negativas.
Cuidado para não desencorajar os fundadores a tocar a própria empresa. Empresas muito dependentes do founder tendem a morrer se eles saírem do negócio. #colaboração
10. Sem burocracias (fast track). Inovação precisa de agilidade
Reduzir a burocracia e promover a agilidade são ações fundamentais para fomentar a inovação, especialmente em parcerias entre corporações e startups. Muitas vezes, startups operam com recursos limitados e não têm capacidade para lidar com processos burocráticos complexos e demorados, como os que envolvem assessoria jurídica.
Ao reduzir a burocracia e promover a agilidade nessas interações é possível criar um ambiente mais propício à inovação e à colaboração eficaz. #agilidade
Se deseja se aprofundar mais sobre o tema de Inovação Aberta, acesse nosso mais recente artigo: Afinal, o que é Inovação Aberta?