27 de março de 2024 Artigos

South Summit Brazil 2024 – Boas Práticas de Inovação Aberta

Confira os 10 aprendizados compartilhados pelo Itai Green sobre inovação aberta no South Summit Brazil 2024.

por

 

Nós, da Liga Ventures, já te contamos porque inovar (com startups) é urgente”. E na edição do South Summit Brazil 2024, Itai Green, founder e CEO da Innovate Israel, especialista em inovação conhecido mundialmente, reforçou alguns aprendizados e boas práticas de inovação aberta.

Nos últimos anos, foi verificada uma tendência de desaceleração no ritmo de crescimento na economia brasileira e isso só reforça aquela expressão que você já deve ter escutado: “o melhor momento para inovar é nos momentos de crise”. Logo, na condição de um grande incentivador da nova economia, Green nos convida a olhar com intencionalidade para as relações com startups.

Ele também reforça que mapear e colaborar com startups é essencial para fazer inovação com resultado. Um exemplo disso na Liga é a Startup Scanner, nossa ferramenta de busca de startups, que existe para te ajudar a encontrar e identificar oportunidades no Brasil e América Latina de maneira rápida e precisa.

A seguir, você vai ver 10 aprendizados compartilhados por Itai Green sobre inovação aberta no South Summit Brazil 2024.

,

10 aprendizados compartilhados sobre inovação aberta:

1. Os tomadores de decisão precisam estar engajados

compromisso com a inovação deve ter os C-levels e os membros do conselho de uma organização como guardiões. Quando os líderes executivos estão verdadeiramente comprometidos com a inovação, isso cria um ambiente propício para o crescimento e a sustentabilidade a longo prazo da empresa. #cultura

2. Ter um líder de inovação como ponto central

Aqui na Liga chamamos essa figura de Sponsor, essa pessoa é chave para ajudar a impulsionar uma cultura inovadora e garantir que as ideias sejam transformadas em soluções concretas a partir do relacionamento com startups. Este papel desafia a organização a pensar de forma diferente, a explorar novas oportunidades e a enfrentar os desafios com criatividade e resiliência. #cultura

3. Desafios claros e atualizados

É importante definir claramente os desafios da empresa, comunicá-los de forma ampla no ecossistema empreendedor, estabelecer processos transparentes de seleção e avaliação de propostas e garantir uma abordagem colaborativa e aberta ao trabalhar com os parceiros selecionados. Essa abordagem pode levar a resultados significativos em termos de inovação, crescimento e vantagem competitiva para a empresa. Aqui na Liga ajudamos as organizações neste ponto através das nossas soluções: Liga Match, Scouting de startups, #deuLiga

4. Líderes motivados pelo medo de perder oportunidades 

Olhar para inovação como prioridade e ter a curiosidade e a motivação para evitar perder oportunidades (FOMO – Fear of Missing Out) são fatores-chave que aumentam as chances de sucesso de uma organização. Quando gestores e colaboradores demonstram essas características, eles estão mais inclinados a abraçar a mudança, experimentar novas ideias e buscar constantemente maneiras de melhorar e se adaptar.

Por outro lado, lideranças com uma mentalidade de “Not Invented Here” (NIH), que resistem a ideias e soluções externas, representam um risco significativo para o futuro da organização. Essas pessoas acreditam que apenas as soluções desenvolvidas internamente são válidas e eficazes, ignorando o potencial de inovação e aprendizado que pode advir de fontes externas. Isso pode levar a uma estagnação e falta de adaptação às mudanças do mercado, deixando a organização em desvantagem competitiva. #cultura

5. Colabore com as startups de maneira intencional e eficaz

Colaborar com startups e compreender o ecossistema em que elas operam é uma estratégia poderosa para impulsionar a inovação e a competitividade de uma organização. #colaboração

6. Trate as startups como parceiras

Tratar as startups como parceiras estratégicas, em vez de simplesmente fornecedores, é fundamental para estabelecer relações de longo prazo e criar um ambiente propício à inovação. As startups muitas vezes possuem recursos limitados, mas têm um potencial significativo para oferecer soluções criativas e disruptivas para desafios específicos enfrentados pela corporação. #colaboração

7. Inovação precisa de investimento

A valorização financeira das startups é essencial para promover um ecossistema saudável e sustentável. Reconhecer o valor das startups e demonstrá-lo monetariamente é fundamental para incentivar o empreendedorismo, atrair investimentos e impulsionar o crescimento e a inovação. 

8. Não se apegue apenas ao ROI se deseja resultados reais. Se preocupe em fazer POCs

Entender que o retorno sobre investimento (ROI) pode não ser imediato nos primeiros dois anos ao promover a inovação é uma abordagem prudente e estratégica. De fato, o foco inicial deve ser na transformação do DNA da empresa e na criação de uma cultura de inovação que promova uma constante atualização e adaptação às mudanças do mercado.

“MMMMMMMMMMVPS!” É preciso fazer experimentações para medir resultados reais e uma boa gestão de inovação aberta permite que isso aconteça em um ambiente seguro.

“PoCs” e “MVPs” são dois conceitos importantes no contexto da inovação e do desenvolvimento de produtos. Ambos são usados para validar ideias, testar hipóteses e minimizar riscos antes de lançar um produto ou serviço no mercado. #inovaçãocomresultadoreal

9. Equity? Bom para quê? Seja justo e valorize o trabalho das startups

Em um relacionamento entre uma corporação e uma startup, é fundamental que ambas as partes percebam um valor justo e equitativo na parceria (“win-win”). Quando uma corporação busca obter porcentagens gratuitas ou vantagens unilaterais da startup, sem oferecer um valor significativo em troca, isso pode criar um desequilíbrio na relação e levar a consequências negativas.

Cuidado para não desencorajar os fundadores a tocar a própria empresa. Empresas muito dependentes do founder tendem a morrer se eles saírem do negócio. #colaboração

10. Sem burocracias (fast track). Inovação precisa de agilidade

Reduzir a burocracia e promover a agilidade são ações fundamentais para fomentar a inovação, especialmente em parcerias entre corporações e startups. Muitas vezes, startups operam com recursos limitados e não têm capacidade para lidar com processos burocráticos complexos e demorados, como os que envolvem assessoria jurídica.

Ao reduzir a burocracia e promover a agilidade nessas interações é possível criar um ambiente mais propício à inovação e à colaboração eficaz. #agilidade

Se deseja se aprofundar mais sobre o tema de Inovação Aberta, acesse nosso mais recente artigo:  Afinal, o que é Inovação Aberta?