Descubra como a Cyberphysics está revolucionando a reabilitação física com tecnologias imersivas e entenda por que conectar sua empresa a startups é essencial para inovar.
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A Cyberphysics Company, fundada em 2020 por Fabio Pomes, vem se destacando como um exemplo de inovação na área da saúde.
A startup, nascida em meio às mudanças aceleradas pela pandemia, utiliza tecnologias como Realidade Aumentada (RA), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e computação em nuvem para criar soluções transformadoras no campo da reabilitação física.
Inicialmente, Fabio Pomes tinha como objetivo abrir clínicas de fisioterapia. Contudo, o isolamento social imposto pela covid-19 revelou a necessidade de criar alternativas que permitissem o tratamento remoto, seguro e eficiente de pacientes.
Assim nasceu a Cyberphysics, com a proposta de desenvolver dispositivos conectados que combinassem tecnologia de ponta com acessibilidade.
A primeira solução apresentada pela startup foi um equipamento em formato de arco, dotado de sensores que coletam dados em tempo real e simulam cargas ajustáveis.
Esse dispositivo permite que fisioterapeutas e treinadores acompanhem os pacientes remotamente, com um nível de precisão inédito, garantindo que os exercícios sejam realizados de forma correta e segura.
Além de facilitar o acompanhamento à distância, a solução é voltada para fornecer métricas específicas de cada movimento realizado. Isso permite que os profissionais de saúde analisem dados como força, velocidade e potência aplicada, otimizando os resultados obtidos durante os tratamentos.
Em um cenário onde a medicina baseada em evidências ganha cada vez mais força, ferramentas como essa podem redefinir o padrão de cuidado em reabilitação física.
Para viabilizar a pesquisa e o desenvolvimento do produto, a Cyberphysics buscou apoio no programa PIPE da Fapesp e no Instituto Mauá de Tecnologia. Em 2021, a startup captou R$ 1 milhão na primeira fase do projeto e deu início à segunda etapa, que continua em desenvolvimento.
Além disso, a parceria com o Hospital das Clínicas (HC) foi crucial para estruturar protocolos de pesquisa e validar a solução.
A segunda fase do PIPE tem sido uma oportunidade única para a startup, permitindo o acesso a novos fundos de pesquisa e parcerias estratégicas. O PIPE Investe, por exemplo, possibilita que cada R$ 1 milhão captado de investidores seja complementado com R$ 2 milhões adicionais, sem necessidade de reembolso.
Esse modelo de financiamento, aliado ao comprometimento técnico-científico da equipe, coloca a Cyberphysics em uma posição de destaque no setor de healthtechs.
Caso seja aprovada para a terceira fase do PIPE, a startup terá recursos para expandir a produção e comercialização do produto, consolidando-se como referência no mercado. Essa etapa será fundamental para escalar a solução e torná-la amplamente acessível.
A Cyberphysics não para de evoluir. Um de seus projetos mais promissores envolve o uso de gêmeos digitais — avatares que replicam fielmente os corpos dos pacientes.
Essa tecnologia, apontada como uma das principais tendências pela consultoria Gartner, permitirá a realização de simulações detalhadas, reduzindo riscos de lesões e otimizando tratamentos.
Os gêmeos digitais também oferecem oportunidades para personalizar treinos e intervenções, analisando como diferentes estímulos afetam o corpo.
Essa inovação é especialmente valiosa em áreas como o esporte de alto rendimento, onde cada detalhe pode fazer a diferença nos resultados obtidos por atletas.
Além disso, a Cyberphysics planeja integrar os gêmeos digitais em processos de prevenção de lesões, desenvolvimento de protocolos de treinamento e até mesmo na avaliação da saúde geral dos usuários.
Embora a tecnologia ainda demande regulamentação e estudos complementares, suas aplicações são amplamente promissoras.
A solução da Cyberphysics tem o potencial de transformar a fisioterapia e a musculação, áreas que ainda carecem de ferramentas avançadas de monitoramento e análise de desempenho.
A startup busca oferecer não apenas um novo modelo de negócio para profissionais da saúde, mas também democratizar o acesso a tratamentos de alta qualidade, combinando tecnologia e ciência.
Atualmente, a empresa está trabalhando em uma versão portátil de seu equipamento, que contará com sensores adaptáveis e integrados a um painel virtual.
Essa solução permitirá que mais pacientes tenham acesso ao serviço, independentemente de sua localização ou disponibilidade financeira.
Além de democratizar a saúde, a tecnologia também abre portas para novos modelos de remuneração para profissionais, que poderão atender pacientes remotamente e ainda acompanhar os resultados de maneira precisa.
Com uma curva de retorno projetada para 18 meses, a Cyberphysics está em um momento decisivo para crescer em escala e relevância no mercado.
Além das parcerias já estabelecidas com instituições de peso, a startup continua buscando investimentos para aprimorar suas soluções e expandir sua presença.
O foco em tecnologias imersivas coloca a Cyberphysics na vanguarda da saúde digital. A integração de inteligência artificial, gêmeos digitais e IoT não apenas aumenta a eficiência dos tratamentos, mas também contribui para a redução de custos, beneficiando tanto os profissionais quanto os pacientes.
Em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, empresas que desejam se manter relevantes precisam explorar novos horizontes.
Conectar-se com startups como a Cyberphysics é uma maneira de acelerar a inovação, acessar tecnologias disruptivas e criar soluções que atendam às demandas do futuro.
Startups trazem a agilidade e a criatividade que grandes empresas muitas vezes não conseguem atingir sozinhas, enquanto se beneficiam da experiência e infraestrutura das corporações.
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