Confira a entrevista do Liga Insights com Daniel Kobata, Head de Capital Humano na Creditas, sobre o papel da análise de dados no dia a dia do RH
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Daniel Kobata, Head de Capital Humano na Creditas, foi um dos entrevistados para o estudo Liga Insights People Analytics, lançado em outubro de 2019. Durante a entrevista, ele comentou sobre o papel dos dados no cotidiano de RH.
O estudo completo está disponível para download neste link.
A Creditas é uma das maiores fintechs do país, atuando com empréstimo por meio de garantia. Segundo o Crunchbase, já arrecadou mais de US$ 314 milhões em investimentos.
Graduado em Administração pela FGV e com MBA em Recursos Humanos pela FIA, Daniel Kobata atua, desde 2018, como head de Capital Humano da Creditas.
Confira a seguir a entrevista na íntegra:
Daniel Kobata (DK) – Nós somos uma organização muito voltada para fatos e dados. O primeiro passo foi organizar nosso ecossistema de plataformas para ganhar eficiência nos processos operacionais. Então, percebemos que estávamos com informações preciosas e poderíamos aprender muito com o que estava em nossas mãos. Fizemos um trabalho de organização destas bases de forma exploratória e os insights começaram a surgir.
A Creditas possui pilares estratégicos em que temos trabalhado: uma expansão desenvolvendo a cultura da organização; o engajamento e retenção, desenvolvimento de líderes, e apoiar as transformações do negócio. Com base nisso, nos direcionamos para conhecer com profundidade nossos indicadores centrais, e foi um momento de exploração para entender as relações de ação e impacto. O trabalho avança gradativamente a cada vez que fazemos perguntas de negócio e respondemos com fatos e dados. Não se pode pensar em People Analytics como uma prática que precede a gestão, é o contrário. Vai ajudar a empresa e o RH a trazer respostas para o desafio reais, não é um exercício teórico.
DK – Acho que o primeiro ponto é a cultura da organização. Não dá para você avançar se as pessoas não forem direcionadas por dados e fatos. A partir do momento em que você implementa sistemas e começa a extrair dados, é consequente a melhoria dos processos e maior consistência das informações, que passam a ser utilizadas em cima dos problemas que existem. É um processo que vai crescendo pouco a pouco. Os desafios de negócio fazem com que você vá colocando a infraestrutura tecnológica necessária, de forma a respondê-los com base nos dados.
DK – É bastante grande. As startups têm flexibilidade para conectar dados que grandes fornecedores ainda têm certa dificuldade. Startups de People Analytics podem ajudar muito com esta integração de dados, visto que boa parte dos RHs ainda carece de capacidade analítica e capacidade de vislumbrar as possibilidades.
Acho que elas podem ajudar muito a entender como extrair esta informação existente e tornar isso algo útil. Estamos em um cenário que demanda a formação de profissionais com estas novas habilidades que unam tanto o entendimento de RH quanto de análise de dados, e as startups podem assumir um papel na educação destes novos talentos.
DK – A cultura é um aspecto muito forte e importante na Creditas. A gente viu importância de trabalhar muito fortemente em como introduzir as pessoas neste ambiente desde o onboarding até o desenvolvimento da liderança. Temos avaliações de clima organizacional e, junto a isso, torna-se necessário pensar em toda a nossa forma de gestão, que é voltada para a criação e solidificação dos vínculos entre as pessoas, e ter engajamento, produtividade e crescimento da organização. Com People Analytics, olhando principalmente para as informações que temos sobre clima, performance e liderança, torna-se possível focar mais os esforços.
Confira o estudo completo Liga Insights com o tema People Analytics!