Descubra como integrar inovação em grandes corporações com insights da gerente de inovação do Banco BV, Juliana Lima. Assista ao episódio!
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No episódio 21 da 4ª temporada do LigaCast, Juliana Lima, gerente de inovação do Banco BV, compartilhou sua experiência e visão sobre a gestão da inovação em grandes corporações.
Ela destacou como o processo de inovação exige uma abordagem estratégica e respeitosa, focada na transformação cultural e na integração de diversas áreas da empresa.
A seguir, vamos explorar os principais insights discutidos nesse episódio, que são essenciais para qualquer organização que busca se tornar protagonista em inovação.
Inovar em grandes corporações não é uma tarefa simples, e Juliana Lima enfatiza que uma abordagem estratégica é fundamental.
Diferentemente das startups, onde a agilidade e a flexibilidade são características intrínsecas, as grandes empresas operam com estruturas mais complexas, necessitando de mais tempo para implementar mudanças.
Portanto, para que a inovação seja eficaz, é crucial entender profundamente a estrutura e a cultura da organização.
Juliana destaca que, em grandes corporações, é vital promover a colaboração interna e respeitar as estruturas existentes.
Isso não significa que a inovação deve ser limitada, mas sim que deve ser integrada de forma harmoniosa com as práticas atuais da empresa.
Além disso, a diversidade de perfis profissionais na equipe de inovação. Ao reunir diferentes perspectivas, as empresas enriquecem o processo criativo e aumentam a qualidade das ideias geradas.
Um dos grandes desafios em grandes corporações é a existência de silos entre as diferentes áreas. Esses silos podem dificultar a inovação ao limitar a comunicação e a colaboração entre departamentos.
Juliana Lima ressalta a importância de integrar a inovação em toda a organização, quebrando esses silos e promovendo uma compreensão mais ampla do ecossistema de inovação.
Levar colaboradores a eventos externos e promover a interação com startups são estratégias mencionadas por Juliana para construir conhecimento e criar embaixadores internos da cultura de inovação.
Esses embaixadores têm o papel de disseminar o conhecimento adquirido, ajudando a transformar a cultura organizacional de forma orgânica e sem imposições externas.
Essa abordagem gradual permite que os colaboradores se adaptem ao novo ambiente, contribuindo para uma inovação mais sustentável.
O Banco BV busca ser um líder em inovação, promovendo uma cultura colaborativa que inclui a participação de diversas áreas da empresa.
Essa cultura envolve a participação de diversas áreas da empresa em projetos de inovação, ampliando as perspectivas e garantindo que as ideias geradas sejam ricas e variadas.
Um exemplo prático dessa abordagem foi a redução de um processo em 85% por meio da colaboração entre diferentes áreas, destacando a importância da comunicação interna e da agilidade nos processos.
“Incluir pessoas de diferentes setores em projetos de inovação não apenas melhora a qualidade das soluções, mas também fortalece o engajamento dos colaboradores com a cultura de inovação.” Enfatiza Juliana.
Outro ponto crucial discutido por Juliana Lima é a adaptação às mudanças e demandas do mercado, especialmente em um cenário financeiro em constante evolução.
A inovação, nesse contexto, não pode ser vista como uma iniciativa isolada, mas como parte integrante da estratégia corporativa.
A simplificação dos processos internos para melhor atender startups é um exemplo de como o Banco BV está se adaptando às novas exigências do mercado.
Juliana também mencionou a diversificação das ofertas além dos serviços bancários tradicionais, um conceito conhecido como Beyond Banking.
O Beyond Banking é um conceito que vai além dos serviços bancários tradicionais, abrangendo uma gama mais ampla de produtos, serviços e experiências que os bancos oferecem aos seus clientes.
Essa diversificação é fundamental para que o banco se mantenha competitivo e relevante em um mercado onde as necessidades dos clientes estão em constante mudança.
A preparação para o futuro financeiro, incluindo a adoção de novas tecnologias como o drex e a adaptação às mudanças regulatórias, é outro aspecto vital da estratégia de inovação do Banco BV.
Juliana destaca que a inovação aberta, que complementa o Core Business do banco ao explorar novas oportunidades e tendências, é essencial para garantir que a instituição permaneça à frente no panorama financeiro atual.
Para que a inovação seja realmente eficaz em grandes corporações, é necessário promover uma mudança cultural que incentive a mentalidade empreendedora entre os colaboradores.
Juliana Lima relata como o Banco BV tem trabalhado para conectar a inovação ao cotidiano dos funcionários, tornando-a parte integrante da rotina da empresa. A reformulação do programa de intraempreendedorismo do banco é uma das iniciativas citadas por Juliana.
Agora, os funcionários podem apresentar suas ideias e participar de um processo de aceleração, o que não apenas fomenta a criatividade interna, mas também aumenta o engajamento dos colaboradores com a inovação.
Além disso, a promoção de palestras e eventos com startups ajuda a inspirar os funcionários, mostrando como a inovação pode ser aplicada no dia a dia.
O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é outro tema abordado por Juliana Lima, que acredita que a produtividade não depende necessariamente de jornadas de trabalho excessivas.
Após a pandemia, a percepção sobre o trabalho mudou, e as organizações precisam aprender a valorizar o tempo de seus colaboradores de maneira mais eficiente.
A integração em uma nova empresa deve ser feita com paciência e respeito à cultura existente. Entender o ambiente antes de tentar implementar mudanças é crucial para que essas transformações sejam aceitas e bem-sucedidas.
Essa abordagem respeitosa também se aplica à gestão da inovação, que deve considerar a maturidade da empresa e buscar parcerias estratégicas que se alinhem com suas demandas e objetivos.
Juliana Lima destaca a importância da curiosidade como um motor para o desenvolvimento profissional e a inovação.
Em um ambiente corporativo, a curiosidade impulsiona os colaboradores a buscar novas experiências e a aprender constantemente, o que enriquece não apenas suas carreiras, mas também o ecossistema de inovação da empresa.
Videogames, por exemplo, têm se tornado uma ferramenta cada vez mais reconhecida para o desenvolvimento de habilidades, mostrando como diferentes formas de aprendizado podem ser incorporadas ao ambiente de trabalho.
A curiosidade é fundamental para que os profissionais se mantenham atualizados e capazes de contribuir com novas ideias e soluções inovadoras.
Esses foram alguns dos principais insights compartilhados por Juliana Lima neste episódio do LigaCast.
Para quem deseja se aprofundar ainda mais e ouvir em detalhes as experiências e visões sobre inovação em grandes corporações, não deixe de assistir ao episódio completo do Podcast. Basta clicar no vídeo abaixo: