Veja como startups estão criando soluções sustentáveis no agronegócio para diminuir o carbono, rastreabilidade e mais.
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A sustentabilidade no agronegócio deixou de ser uma promessa distante e passou a se concretizar por meio de soluções desenvolvidas por startups. A partir de uma análise recente do ecossistema de inovação do agro, observa-se uma ascensão de negócios voltados para agricultura regenerativa, redução de impacto ambiental, rastreabilidade e economia circular.
Essas startups representam não só uma resposta às demandas ambientais, mas também uma oportunidade estratégica para empresas que buscam alinhar seus negócios a práticas ESG e explorar novas frentes de valor.
A agricultura de baixo carbono vem ganhando espaço entre as soluções tecnológicas aplicadas ao campo. Startups que operam nesse segmento oferecem ferramentas para monitoramento de emissões, uso eficiente de recursos naturais e métodos regenerativos de cultivo.
O crescimento desse tipo de solução é uma sinalização clara de que empresas do setor agro estão cada vez mais abertas à adoção de tecnologias que unem produtividade com responsabilidade ambiental.
O reaproveitamento de resíduos agropecuários é outra frente que tem sido amplamente explorada por startups. As soluções vão desde a produção de biofertilizantes e biogás até tecnologias que transformam rejeitos em matéria-prima para novos produtos.
Esse tipo de inovação contribui para a redução de passivos ambientais e viabiliza modelos de negócios sustentáveis e escaláveis. Mais do que eliminar desperdícios, essas startups estão mostrando como é possível gerar valor a partir de resíduos, uma das bases da economia circular.
Com a intensificação da exigência por transparência na cadeia produtiva, tanto por consumidores quanto por mercados internacionais, startups especializadas em rastreabilidade agro têm se destacado. Essas soluções utilizam tecnologias como blockchain, geolocalização e IoT para monitorar a origem, qualidade e trajeto dos produtos agrícolas.
Além de facilitarem o compliance regulatório, essas tecnologias agregam valor ao produto final, permitindo que cooperativas, produtores e indústrias atestem boas práticas ambientais e sociais — fator cada vez mais decisivo para a competitividade.
Boa parte dessas startups sustentáveis se encontra em estágio de maturidade avançado, com modelos já validados e soluções prontas para escalar. Isso representa uma excelente oportunidade para empresas que desejam acelerar sua estratégia ESG por meio de programas de inovação aberta no agro.
Ao buscar parcerias com esses empreendimentos, organizações podem internalizar inovação com menor risco, aumentar sua agilidade e reforçar seu posicionamento sustentável diante de investidores, clientes e sociedade.
De acordo com o levantamento publicado pela Liga Ventures, via plataforma Startup Scanner, soluções voltadas para agricultura de baixo carbono, rastreabilidade e transformação de resíduos já representam uma parcela relevante entre as mais de 800 Agtechs ativas monitoradas no Brasil.
Esses dados evidenciam uma mudança estrutural no ecossistema: inovação e sustentabilidade não estão mais dissociadas — são vetores complementares e, muitas vezes, indissociáveis do futuro do agronegócio.
A sustentabilidade no agronegócio deixou de ser um diferencial e tornou-se uma exigência de mercado. Startups estão na vanguarda dessa transformação, criando soluções que não apenas atendem às demandas ambientais, mas também trazem eficiência operacional, redução de custos e novas oportunidades de negócio.
O levantamento mais recente do Startup Landscape: Agtechs, desenvolvido pela Liga Ventures, reforça essa mudança ao evidenciar o avanço de categorias como agricultura de baixo carbono, transformação de resíduos e rastreabilidade no ecossistema de inovação agro brasileiro.
Para empresas do setor, o momento é agora: conectar-se com essas startups é um passo estratégico rumo a um agro mais inteligente, competitivo e sustentável.