12 de setembro de 2022 Artigos

Como os atores do Sistema de Inovação Brasileiro têm se articulado para estimular o desenvolvimento científico e enfrentar a Pandemia

No Sistema de Inovação Brasileiro, vemos uma série de iniciativas, que visam correr atrás do tempo perdido, em que não investimos no desenvolvimento científico.

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ARTIGO DE OPINIÃO

Por: Verônica Dias / Business Relations na Biominas Brasil

É redundante afirmar que para superarmos o contexto atual precisamos da colaboração de todos. A nível micro ‘ficar em casa’ é uma contribuição relevante para controlar o aumento de novos casos de contaminação pelo COVID-19. A nível macro, no Sistema de Inovação Brasileiro, o que testemunhamos é uma série de iniciativas, que visam correr atrás do tempo perdido, em que não investimos o suficiente em tecnologia e desenvolvimento científico.

Dentre as iniciativas dos atores do Sistema de Inovação Brasileiro podemos destacar a chamada de apoio a pesquisas sobre coronavírus, divulgada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cujo objetivo é apoiar financeiramente pesquisas que visam fortalecer o enfrentamento da COVID-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves. Ao todo, serão destinados R$ 50 milhões em recursos para apoio às pesquisas.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também se articulou para simplificar, temporariamente, os trâmites legais para importação de equipamentos de trabalho para fins científicos. De acordo com a CNI os fins profissionais e científicos já representam 75,3% das importações temporárias amparadas pelo Ata Carnet no Brasil desde setembro de 2019. O Brasil, é interesse observar, recebe bens principalmente de países como os Estados Unidos, seguido do Reino Unido (94), Alemanha (88), França (50) e Israel (36).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por sua vez, está convocando empresas interessadas a enviarem informações sobre a condução de estudos e pesquisas para a produção de medicamentos para tratar a COVID-19. A companhia interessada deve encaminhar um e-mail para a ANVISA com informações sobre a empresa/startup, ensaio clínico e fase do projeto (I, II ou III).

O setor privado e as instituições que trabalham fomentando a Inovação como a Liga Ventures e a Biominas Brasil, por fim, também têm se articulado para apoiar grandes empresas, empreendedores, pesquisadores e a sociedade civil, no sentido de estimular a inovação e a buscar alternativas no cenário atual. Esse é o objetivo, por exemplo, da rede Follow-on e de outras tantas iniciativas que buscam trazer à luz novos caminhos a serem trilhados.

E dentro dos próximos meses, novas ações – tanto do setor privado quanto público – certamente devem surgir, abrindo oportunidades para ainda mais cooperação entre os atores do Sistema de Inovação Brasileiro. Nossa esperança é que esse momento de desafios possa trazer consigo a criatividade e a força necessária para superarmos o tempo perdido, e obtermos ganhos substanciais que impulsionem a inovação e pavimentem o caminho para o desenvolvimento científico no país.

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Sobre o Follow-On:

Com uma rede que já conta com mais de 90 parceiros, o Follow-on é uma iniciativa organizada pela Liga Ventures que tem como objetivo reforçar a crença no ambiente empreendedor e de inovação do Brasil diante do cenário atual. O Follow-on quer contribuir para a discussão de uma Agenda Positiva de retomada, pautando as ações de inovação com startups como algo fundamental também em momentos de crise. A nossa rede está organizando uma série de apresentações de pitches de startups, conteúdos especiais, painéis com especialistas, cases estruturados, artigos de opinião, entre outros formatos para que possamos fundamentar ainda mais nossas decisões para uma Agenda Positiva de retomada.

Sobre a Liga Ventures:

Criada em 2015, a Liga Ventures é uma das maiores aceleradoras de startups do país e pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate venture, com parceiros como Porto Seguro, GPA, Banco do Brasil, Brink’s, Embraer, Mercedes-Benz, TIVIT, Saint-Gobain, Unilever, Vedacit, Souza Cruz, Suvinil, Bauducco, Ferrero, Colgate-Palmolive, Unimed FESP e Sodexo. A Liga também já acelerou mais de 200 startups nos ciclos de aceleração e criou mais de 25 estudos inéditos por meio do projeto Liga Insights, apontando startups que estão inovando nos setores de AutoTech, Retail, Tecnologias Emergentes, HR Techs, Health Techs, IT, Real Estate, Food Techs, MarTechs, AgroTechs, EdTechs, entre outros.

 

 
 

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