Inovação e marketing são conceitos que nunca estiveram tão próximos. Confira os impactos da inovação e entenda por que a sua empresa também deve inovar!
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A mistura entre inovação e marketing é a receita certa para o sucesso de muitas empresas, mas para ser inovador não basta ter um discurso inspirador e sair copiando tendências. É preciso investir em estudos, testes e ações ousadas, além de estar preparado para assumir riscos.
Inovação e marketing são dois conceitos que nunca estiveram muito distantes um do outro, no entanto, é praticamente impossível encontrar um conteúdo em que as duas palavras não apareçam em destaque.
Para entender o sucesso da união desses dois mundos, basta darmos uma olhada ao nosso redor e recordarmos a velha rotina que tínhamos há pouquíssimos anos. Se até o século passado as mudanças exigiam décadas para se consolidarem, hoje testemunhamos um mundo novo todos os anos, e a sensação é de que o ritmo dessas transformações só está aumentando.
Nesse cenário de tamanha euforia no mercado, não há como não pensar o marketing sem considerar a inovação, tampouco o contrário, afinal, inovar por inovar não faz sentido, é necessário traçar uma estratégia para que a novidade faça sentido e conquiste as pessoas certas.
Quer entender melhor a importância da inovação para o marketing de grandes empresas e aprender a trabalhar esses conceitos do jeito certo? É só continuar leitura para conferir!
Inovação e marketing não são a mesma coisa. Essencialmente, inovar quer dizer criar ou adotar algo novo. Já o marketing, por sua vez, diz respeito à estratégia, ou seja, o plano pelo qual as ações de uma organização são definidas e geridas.
Por isso, quando pensamos em inovação em um mundo digital, é quase natural nos perguntarmos sobre o marketing por trás de tudo isso. Também é difícil imaginar uma estratégia realmente efetiva nos concorridos dias de hoje sem considerar ações e produtos inovadores.
Isso quer dizer que a empresa que deseja crescer ou se manter forte no mercado moderno deve inovar em suas estratégias de marketing. Entretanto, é bom tomar alguns cuidados ao direcionar a sua empresa nesse sentido.
Diferentemente do passado, em que apenas grandes corporações e instituições detinham conhecimentos e estudos mercadológicos aprofundados, hoje consumidores e empresários de todos os tamanhos estão munidos de dados e acompanhando as mudanças do mercado em tempo real.
Esse cenário torna mais propício o gerenciamento e a implementação de novas estratégias e produtos/serviços.
Muitas tendências estão em alta e muitas outras estão chegando, por isso é fundamental ficar de olho no que as grandes companhias estão fazendo e no que os grandes canais de conteúdo internacional estão falando. A seguir, você confere alguns exemplos importantes.
Ao contrário do que muitos cogitaram no passado, a expansão dos e-commerces não deve implicar no enfraquecimento do varejo físico. Pelo contrário, a expectativa é que as lojas virtuais se tornem um novo combustível para aquecer as vendas presenciais.
Quem promete isso são as novas tecnologias omnichannel que estão permitindo que muitas empresas integrem diferentes canais de venda em um mesmo sistema de gestão.
Marcas que comercializam produtos pela internet e em estabelecimentos geralmente sofrem com um problema básico: suas lojas acabam competindo entre si, o que nem sempre é saudável para os negócios.
No modelo omnichannel, porém, a ideia é englobar todos os canais de compra em uma mesma experiência para o cliente. Na prática, isso requer estoques inteligentes, banco de dados integrados, preços padronizados e até tecnologias de geolocalização.
O data-driven marketing, ou marketing dirigido por dados, é uma das grandes realidades do mercado moderno que a cada ano ganha novas ferramentas e possibilidades.
Vários recursos do Marketing Digital ilustram bem essa tecnologia, principalmente quando pensamos nas plataformas de automação. Por meio da interação em redes sociais, blogs, sites corporativos e emails, os usuários fornecem informações valiosas que podem ser lidas por softwares ou estudadas em relatórios.
Esses dados nos permitem otimizar estratégias complexas e nos ajudam a obter insights muito precisos sobre o público de um mercado, o que diminui consideravelmente os riscos ao apostar em uma inovação.
Vale lembrar que as grandes corporações do momento, como Google e Facebook, ergueram seus impérios a partir dos dados dos seus usuários.
Muito se discutiu sobre as características das gerações baby boomer, X e Y nos últimos anos e os ajustes que várias organizações foram obrigadas a fazer para serem compreendidas por esses diferentes públicos. No entanto, alguns autores já consideram outras variantes como as gerações W, Z e Alpha.
Os W são um subgrupo dos Y que contempla os jovens que agora enfrentam dificuldades para construir carreiras sólidas, são menos competitivos e evitam se isolar no mundo virtual, embora sejam extremamente dependentes dele.
A geração Z são os nativos digitais, os jovens nascidos entre meados dos anos noventa e 2000 e que encontraram um mundo já conectado. A geração Alpha, por sua vez, contempla os indivíduos nascidos depois de 2010 e que estão crescendo totalmente imersos em um ambiente digital.
A internet já foi interpretada como a grande vilã da indústria fonográfica e do cinema após a disseminação dos softwares de compartilhamento de arquivos. Entretanto, o que as pessoas não imaginavam é que bastaria um modelo de negócios inovador para que o mercado audiovisual fizesse as pazes com a web para sempre.
As lojas de áudio como o iTunes e principalmente as plataformas por assinatura como Netflix e Spotify mudaram completamente a maneira de consumir esse tipo de conteúdo e já ameaçam a sobrevivência de mercados tradicionais como o comércio de discos e a TV por assinatura.
Outros exemplos de plataformas digitais de sucessão são os sites de cursos online, as empresas de crowdfunding, os serviços de busca e comparação de preços, os gerenciadores de pagamentos e as diversas soluções de economia compartilhada como Uber e Airbnb.
Ouve-se muito sobre inovação por aí, mas quando se verifica com mais cuidado as iniciativas de várias empresas, pouco se encontra de inovação de fato. Como destacado no Manual de Oslo — conjunto de diretrizes sobre inovação tecnológica lançado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 1990 — existem 4 tipos de inovação:
Para que um produto seja realmente considerado inovador, ele deve apresentar uma melhoria significativa em termos de características, especificações técnicas e materiais utilizados. No caso de um serviço inovador, deve se apresentar como uma solução capaz de influenciar os atuais parâmetros do seu mercado.
A inovação de processos prevê métodos de produção e distribuição inéditos ou reformulados que podem envolver ou não a incorporação de novos equipamentos e métodos. Já a inovação organizacional diz respeito às melhorias nas práticas internas de uma empresa.
Por fim, a inovação de marketing pressupõe mudanças na concepção, no posicionamento e na promoção de produtos e serviços, e seus principais objetivos são:
A questão é que inovar vai muito além da tecnologia e da criatividade, como muito se fala. As empresas que realmente apostam em novas estratégias sabem que isso envolve investimentos, anos de estudo e muitos riscos.
O que não podemos é nos deixar levar pelo efeito manada. Quem pretende inovar precisa se abrir para a tecnologia, participar de eventos, estudar os concorrentes e investir em uma cultura de inovação, mas isso não significa copiar deliberadamente o que os outros estão fazendo.
Adquirir conhecimentos e analisar tendências é uma maneira de entender as mudanças do mercado e obter novos insights. Entretanto, a inovação só acontece quando sua empresa é capaz de entregar algo realmente único, algo que faça seus concorrentes quererem copiá-la e não o contrário.
A tecnologia sempre foi um dos pilares do marketing, principalmente quando pensamos nos canais de comunicação. O Marketing de Conteúdo, por exemplo, é uma estratégia que atravessou décadas e foi reformulada diversas vezes desde os primeiros boletins de notícias impressos até o atual Inbound Marketing na internet.
Os impressos e as rádios foram uma grande tendência, mas já não entregam resultados como antes. A TV viveu sua era de extremo sucesso, porém, não produz mais tamanho impacto após a ascensão das mídias sociais e das plataformas de streaming.
De acordo com dados do IBGE, a internet já é uma realidade para mais de 70% da população brasileira. Nos Estados Unidos, os jovens já consomem mais conteúdo no YouTube do que na televisão, segundo uma pesquisa da Cowen & Co.
Tudo isso, entretanto, é apenas a ponta do iceberg. Por dentro, as empresas também estão mudando e incorporando novas ferramentas digitais em seus processos, e suas estratégias estão sendo diretamente influenciadas por dados internos e externos.
Todas essas mudanças que testemunhamos, desde as tecnologias propriamente ditas até seus impactos no cotidiano das organizações e no comportamento das pessoas, compõem a chamada Transformação Digital, e certamente o marketing não poderia ficar de fora dela.
O termo técnico criado por Philip Kotler para definir esse momento é o marketing 4.0 e seu objetivo é justamente ilustrar essa mudança do “tradicional para o digital”, um desafio enfrentado por todas as empresas de hoje.
O que se observa é que a atenção das pessoas está cada vez mais voltada para a internet e, por isso, as empresas estão optando por alocar mais recursos na mídia online em detrimento da offline, Esta última persiste mas tende a estar cada vez mais integrada ao digital.
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