Aprenda a criar um planejamento estratégico de inovação para 2026 que equilibre eficiência, novas receitas e posicionamento de marca.
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Com 2026 se aproximando, as empresas começam a revisar prioridades e definir metas para o próximo ciclo. Mais do que nunca, a inovação ocupa um papel central nas decisões estratégicas, sendo fundamental para impulsionar crescimento, ganhar eficiência e manter a competitividade em mercados cada vez mais dinâmicos.
No entanto, o grande desafio está em transformar intenção em resultado e é aí que o planejamento estratégico de inovação faz toda a diferença, pois equilibra ganhos de eficiência com a criação de novas oportunidades de crescimento.
O modelo de inovar apenas para “estar conectado ao ecossistema” já não funciona. Por isso, em 2026 será essencial direcionar recursos para retorno de negócio, com impacto mensurável.
Para facilitar essa organização, a Liga Ventures utiliza o Canvas de Resultados para Inovação, que estrutura prioridades em quatro áreas-chave:
Produtos e Operações – produtividade, redução de custos e aumento de receita.
Visão Estratégica – antecipar tendências, mapear oportunidades e monitorar concorrência.
Percepção de Marca – reforçar imagem inovadora e atrair o ecossistema.
Cultura de Inovação – desenvolver competências e criar ambiente propício à mudança.
Dessa forma, o planejamento estratégico de inovação permite trabalhar com ambidestria, ou seja, equilibrar ganhos de eficiência com iniciativas voltadas para o crescimento.
O ponto de partida depende do estágio de maturidade em inovação. Assim, o direcionamento pode ser:
Baixa maturidade: priorizar quick wins (POCs rápidas com resultados visíveis) e mapear white spaces (novos mercados). Além disso, parcerias com startups aceleram a execução.
Média maturidade: diversificar resultados, combinando eficiência e novas receitas, aumentar o volume de experimentos e fortalecer a cultura de inovação.
Alta maturidade: integrar a inovação em toda a organização, escalar o portfólio e buscar impacto estratégico de longo prazo.
Em todos os casos, o planejamento estratégico de inovação deve contemplar três pilares: portfólio, iniciativas e cultura.
Para que o plano seja completo, vale incluir no radar:
Eficiência operacional inteligente: automação e digitalização em áreas core e de suporte.
Novas linhas de receita: modelos de negócio adjacentes e uso de tecnologias emergentes.
Posicionamento de marca: fortalecer reputação e engajamento com o ecossistema.
Uso de dados e inteligência de mercado: decisões mais rápidas e embasadas.
O alinhamento entre estes itens e os objetivos estratégicos vai acelerar a obtenção de resultados consistentes.
Ter “inovação no DNA” não basta: é preciso renovar constantemente a forma de inovar. Nesse sentido, um bom planejamento estratégico de inovação equilibra ações de impacto imediato com iniciativas que constroem o futuro.
Começar cedo, com clareza de prioridades e capacidade de execução, pode ser o diferencial que coloca sua empresa à frente no próximo ano.